Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(5): e00230318, 20202. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1100953

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi analisar a autoavaliação da saúde da população adulta brasileira, segundo os marcadores de desigualdade em saúde (cor ou raça, região de residência, escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social), estratificada pelo sexo. Foram estudados 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, inquérito domiciliar de base populacional. A coleta de dados foi feita por entrevistas face a face e algumas medidas físicas. A autoavaliação da saúde foi analisada como positiva, regular e negativa. Usando-se a regressão logística multinomial, foram estimados odds ratio (OR) brutos e ajustados e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Foram calculados os percentuais de concordância e o valor de kappa para comparar os valores obtidos pelos modelos de regressão e os valores esperados. A prevalência da autoavaliação de saúde positiva na população total foi de 66,2%, sendo 70% nos homens e 62,6% nas mulheres. Na análise ajustada, as chances de avaliar pior sua saúde foram significativamente mais elevadas entre os indivíduos de menor renda domiciliar per capita, com pior nível de escolaridade, das classes sociais mais desfavorecidas, moradores das regiões Norte e Nordeste e que se autodeclararam pardos e pretos. Políticas públicas voltadas à promoção e à recuperação da saúde desses grupos sociais mais vulneráveis podem impactar na redução das iniquidades em saúde persistentes no Brasil.


The aim of this study was to analyze self-rated health in Brazil's adult population according to markers of health inequality (color or race, region of residence, schooling, per capita household income, and social class), stratified by sex. We studied 59,758 individuals 18 years or older who participated in the 2013 National Health Survey, a population-based household survey. Data collection used face-to-face interviews and key physical measurements. Self-rated health was classified as positive, fair, or negative. Multinomial logistic regression was used to estimate crude and adjusted odds ratios (OR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). Percentage agreement and kappa values were calculated to compare the results obtained by regression models and the expected values. Prevalence of positive self-rated health in the overall population was 66.2% (70% in men and 62.6% in women). In the adjusted analysis, the odds of worse self-rated health were significantly higher in individuals with lower per capita household income, less schooling, from the lowest social classes, residents of the North and Northeast regions, and those with brown and black color/race. Public policies for health promotion and recovery in these more vulnerable social groups can help reduce the persistent health inequalities in Brazil.


El objetivo de este estudio fue analizar la autoevaluación de la salud de la población adulta brasileña, según los marcadores de desigualdad en salud (color o raza, región de residencia, escolaridad, renta domiciliaria per cápita y clase social), estratificada por sexo. Se estudiaron a 59.758 individuos, con 18 años o más de edad, que participaron en la Encuesta Nacional de Salud de 2013, una encuesta domiciliaria de base poblacional. La recogida de datos se realizó mediante entrevistas cara a cara y algunas mediciones físicas. La autoevaluación de salud se analizó como: positiva, regular y negativa. A través de una regresión logística multinomial, se estimaron odds ratio (OR) brutos y ajustados y los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Se calcularon los porcentajes de concordancia y el valor de kappa para comparar valores obtenidos por modelos de regresión y valores esperados. La prevalencia de la autoevaluación de salud positiva en la población total fue de 66,2%, siendo 70% en los hombres, y 62,6% en las mujeres. En el análisis ajustado, las oportunidades de evaluar peor la salud fueron significativamente más elevadas entre los individuos de menor renta domiciliaria per cápita, con peor nivel de escolaridad, de las clases sociales más desfavorecidas, habitantes de las regiones Norte y Nordeste y que se autodeclararon mestizos/mulatos y negros. Políticas públicas dirigidas a la promoción y a la recuperación de la salud de esos grupos sociales más vulnerables pueden impactar en la reducción de las inequidades en salud persistentes en Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Social Class , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Brazil , Sex Factors , Health Surveys
2.
São Paulo; s.n; 2019. 127 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-987700

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar a relação dos marcadores de desigualdade em saúde, com destaque para a posição socioeconômica, com a autoavaliação da saúde bucal e da saúde geral da população adulta brasileira em 2013. Estudaram-se 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, um inquérito domiciliar de base populacional. As variáveis dependentes do estudo foram a autoavaliação da saúde bucal (dentes e gengivas) e autoavaliação da saúde geral, sendo ambas analisadas como positiva, regular e negativa. As variáveis independentes foram os marcadores de desigualdade em saúde (cor ou raça, região de residência, nível de escolaridade completo, renda domiciliar per capita e classe social). Odds ratios (OR) brutos e ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados usando modelos de regressão logística multinomial. Os resultados referentes à autoavaliação da saúde geral foram estratificados segundo o sexo. A prevalência da autoavaliação de saúde bucal positiva foi 67,4%, 26,7% para regular e 5,9% para negativa, enquanto para a saúde geral foram 66,2%, 28,0% e 5,8%, respectivamente. As mulheres avaliam pior sua saúde geral do que os homens. Após ajuste pelas variáveis de controle, as chances de autoavaliar a saúde bucal como negativa foi significativamente mais elevadas entre os indivíduos com renda domiciliar per capita de até um salário mínimo (OR=4,71; IC95%: 2,84-7,83), sem escolaridade (OR=3,28; IC95%: 2,34-4,61), da classe social destituídos de ativos (OR=3,03; IC95%: 2,12-4,32) e residentes da região nordeste (OR=1,50; IC95%: 1,19-1,89). Em relação à autoavaliação da saúde geral nos homens, as chances de avaliar pior foram significativamente mais elevadas entre os indivíduos de menor renda domiciliar per capita, com pior nível de escolaridade, pessoas fora da força de trabalho, moradores das regiões Nordeste e Norte e que se declararam pardos e pretos. Enquanto nas mulheres, as chances de avaliar pior seu estado de saúde geral foram maiores entre as de pior nível de escolaridade, menor renda domiciliar per capita, que se encontravam fora da força de trabalho, que se declararam não brancas e moradoras das regiões Nordeste e Norte do país. A tipologia de classe social utilizada neste estudo foi válida para capturar desigualdades na autopercepção da saúde bucal e da saúde geral de adultos, à semelhança da renda domiciliar per capita e da escolaridade, com diferenciais apenas na força de associação, a depender do desfecho e do sexo. A compreensão da relação dos marcadores de desigualdade da autoavaliação da saúde bucal e da saúde geral pode levar ao melhor direcionamento de políticas públicas para grupos sociais mais vulneráveis, contribuindo para a redução das iniquidades em saúde que persistem no Brasil


The objective of the study was to analyze the relationship between health inequality markers, with emphasis on the socioeconomic position, with the self-assessment of oral health and general health of the Brazilian adult population in 2013. A total of 59,758 individuals aged 18 years and older participated in the National Health Survey 2013, a population-based household survey. The dependent variables on the study were selfassessment of oral health (teeth and gums) and self-assessment of general health, both of which were analyzed as positive, regular and negative. The independent variables were the markers of health inequality (color or race, residence area, education, per capita household income and social class). Crude and adjusted odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) were computed using multinomial logistic regression models. Results regarding general self-rated health were stratified by gender. The prevalence of self-assessment of positive oral health was 67.4%, 26.7% for regular and 5.9% for negative, while for general health were 66.2%, 28.0% and 5.8%, respectively. Women evaluate their overall health worse than men. After adjustment, the probability of rating their oral health as negative was significantly higher among individuals with a per capita household income up to a minimum wage (OR=4.71, 95%CI: 2.84-7.83), no schooling (OR=3.28, 95%CI: 2.34-4.61), of the social class devoid of assets (OR=3.03, 95%CI: 2.12-4.32) and living in the northeast region (OR=1.50, 95%CI: 1.19-1.89). Regarding the self-assessment of general health in men, the odds of evaluating worse were significantly higher among individuals with lower per capita household income, with lower educational level, people outside the work force, residents of the Northeast and North regions, and declared themselves brown and black. While in women, the chances of a worse evaluation of their general health status were higher among those with the lowest level of schooling, lower per capita household income, who were outside the work force, who declared themselves as nonwhites and residents of the Northeast and North regions of the country. The social class typology used in this study was valid to capture inequalities in self-perception of oral health and general health of adults, similar to per capita household income and education, with differentials only in strength of association, depending on the outcome and gender. Understanding the relationship between the inequality markers of oral health selfassessment and general health can lead to improvement of public policies to vulnerable social groups, contributing to the reduction of health inequities that persist in Brazil


Subject(s)
Social Class , Health Status , Oral Health , Health Surveys , Health Status Disparities , Diagnostic Self Evaluation , Socioeconomic Factors , Brazil
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(6): e00099518, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001677

ABSTRACT

Resumo: Analisou-se a autoavaliação da saúde bucal da população adulta brasileira segundo a posição socioeconômica (região de residência, escolaridade, renda e classe social), explorando as variáveis com maior sensibilidade para medir tal associação. Estudaram-se 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, um inquérito domiciliar de base populacional. A autoavaliação da saúde bucal (dentes e gengivas) foi analisada como positiva, regular e negativa. Com base na regressão logística multinomial, estimaram-se odds ratio (OR) brutos e ajustados e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Foram calculados os percentuais de concordância e o valor de kappa para comparar os valores obtidos pelos modelos de regressão e os valores esperados. A prevalência da autoavaliação da saúde bucal positiva foi 67,4%, 26,7% para regular e 5,9% para negativa. Após ajuste, a chance de autoavaliar a saúde bucal como negativa foi significativamente mais elevada entre os indivíduos com renda domiciliar per capita de até um salário mínimo (OR = 4,71; IC95%: 2,84-7,83), sem nível de escolaridade completo (OR = 3,28; IC95%: 2,34-4,61), da classe social destituídos de ativos (OR = 3,03; IC95%: 2,12-4,32) e residentes na Região Nordeste (OR = 1,50; IC95%: 1,19-1,89). Diversos indicadores de posição socioeconômica influenciam a percepção sobre a saúde bucal, mas a renda domiciliar per capita, a escolaridade e a classe social foram as responsáveis pelo maior gradiente na autoavaliação da saúde bucal de adultos no Brasil em 2013.


Abstract: The study analyzed self-rated oral health in the Brazilian adult population according to socioeconomic status (region of residence, schooling, income, and social class), exploring the variables with the greatest sensitivity to measure the association. The study sample included 59,758 individuals 18 years or older who participated in the Brazilian National Health Survey in 2013, a population-based household survey. Self-rated oral health (teeth and gums) was analyzed as positive, fair, or negative. Multinomial logistic regression was used to estimate crude and adjusted odds ratios (OR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). Percentage of agreement and kappa values were calculated to compare the values obtained with the regression models and the expected values. Self-rated oral health was positive in 67.4%, fair in 26.7%, and negative in 5.9%. After adjustment, the odds of negative self-rated health were significantly higher in individuals with per capita household income up to one minimum wage, or approximately USD 270/month (OR = 4.71; 95%CI: 2.84-7.83), without complete primary schooling (OR = 3.28; 95%CI: 2.34-4.61), in the social class devoid of assets (OR = 3.03; 95%CI: 2.12-4.32) and residents of Northeast Brazil (OR = 1.50; 95%CI: 1.19-1.89). Various indicators of socioeconomic status influence self-rated oral health, but per capita household income, schooling, and social class accounted for the largest gradient in self-rated oral health in Brazilian adults in 2013.


Resumen: Se analizó la autoevaluación de salud bucal de la población adulta brasileña según la posición socioeconómica (región de residencia, escolaridad, renta y clase social), explorando las variables con mayor sensibilidad para medir tal asociación. Se han estudiado 59.758 individuos con 18 años o más de edad, que participaron en la Encuesta Nacional de Salud 2013, una encuesta domiciliar de base poblacional. La autoevaluación de la salud bucal (dientes y encías) fue analizada como positiva, regular y negativa. Através de la regresión logística multinomial, se estimaron odds ratio (OR) brutos y ajustados y los respectivos intervalos con 95% de confianza (IC95%). Se calcularon los porcentajes de concordancia y el valor de kappa para comparar los valores obtenidos por los modelos de regresión y los valores esperados. La prevalencia de la autoevaluación de salud bucal positiva fue 67,4%, 26,7% para regular y 5,9% para negativa. Después del ajuste, la posibilidad de autoevaluar la salud bucal como negativa fue significativamente más elevada entre los individuos con ingresos domiciliarios per cápita de hasta un salario mínimo (OR = 4,71, IC95%: 2,84-7,83), sin niveles de escolaridad completa (OR = 3,28; IC95%: 2,34-4,61), de la clase social desposeídos de activos (OR = 3,03; IC95%: 2,12-4,32) y residentes de la región Nordeste (OR = 1,50; IC95%: 1,19-1,89). Diversos indicadores de posición socioeconómica influencian la percepción sobre la salud bucal, pero la renta domiciliar per cápita, la escolaridad y la clase social fueron los responsables del mayor gradiente en la autoevaluación de salud bucal de adultos en Brasil en 2013.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Oral Health/statistics & numerical data , Income/statistics & numerical data , Self Concept , Brazil/epidemiology , Residence Characteristics , Sampling Studies , Health Surveys , Qualitative Research , Educational Status , Health Status Disparities
5.
Cad. saúde pública ; 27(1): 87-93, jan. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-578661

ABSTRACT

Este estudo estima a magnitude e a razão de abortos inseguros segundo os nascidos vivos, em Pernambuco, Brasil, e nas microrregionais de saúde do estado, entre 1996 e 2006. Realizou-se um estudo descritivo, ecológico, de tendência temporal, com análise espaço-temporal da razão de abortos inseguros. Obteve-se o número de internações hospitalares de mulheres por complicações de aborto do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS); utilizou-se a metodologia empregada pelo Instituto Alan Guttmacher para estimar o número de abortos inseguros. Verificou-se que a maioria das internações e das estimativas de aborto inseguro ocorreu nas GERES I e IV. Em relação à razão das estimativas de aborto inseguro por nascidos vivos, houve tendência de crescimento nas GERES II, IV, VII, IX, X e XI e redução nas GERES I, III, V, VI e VIII, mas apenas as GERES I, V, X e XI têm relação estatisticamente significante. Conclui-se que Pernambuco apresentou uma alta taxa de internação por aborto entre 1996 e 2007. A estimativa de abortos inseguros se apresenta elevada, com de média de 56.457 ao ano, 4.705 por mês e 157 por dia.


This study estimates the total number of unsafe abortions and the ratio of unsafe abortions to live births in the State of Pernambuco, Brazil, and in the State's micro-regions (GERES) from 1996 to 2006. A descriptive, ecological, time trend study was performed on the ratio of unsafe abortions to live births. The number of hospital admissions from complications of abortions was obtained from the Hospital Information System (SIH/SUS). The Alan Guttmacher Institute methodology was used to estimate the number of unsafe abortions. The majority of admissions and estimated unsafe abortions occurred in the 1st and 4th GERES. As for the ratio of unsafe abortions to live births, there was an upward trend in the 2nd, 4th, 7th, 9th, 10th, and 11th GERES and a decrease in the 1st, 3rd, 5th, 6th, and 8th GERES, but the trends were only statistically significant in the 1st,5th, 10th, and 11th GERES. In conclusion, Pernambuco showed a high abortion-related hospitalization rate from 1996 to 2007. The estimated number of unsafe abortions was high, with an average of 56,457 per year, 4,705 per month, or 157 per day.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Induced/adverse effects , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Hospital Information Systems , Hospitalization , Live Birth , Unified Health System , Brazil , Epidemiology, Descriptive , Linear Models
6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 21(3): 136-142, 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-552509

ABSTRACT

Introdução: o indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) oferece uma visão não só da frequência de uma causa de morte, mas também daidade em que a causa produziu a morte, o que torna possível o conhecimento, além da quantidade das mortes, da sua precocidade. Objetivo: descrever ocomportamento da mortalidade por aids, utilizando o indicador APVP, em Pernambuco e suas mesorregiões, em 1996 e 2005. Métodos: realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal. Para a obtenção do número de APVP foi feita a distribuição dos óbitos por agrupamentos de idade entre 1 e menosde 70 anos. Multiplicou-se o número de óbitos em cada intervalo de idade pelo número de anos restantes para atingir a idade limite. A média de APVP por óbito foi calculada como resultado da divisão do total de APVP pelo número de óbitos considerados. Resultados: em Pernambuco, nos anos de 1996 e 2005, houve uma redução do número de óbitos por aids (-0,75%), do número de APVP (-6,20%), da TAPVP (-17,86%) e da média de anos perdidospara cada óbito (-5,52%), embora tenha havido um aumento de 5,21% em relação à idade média ao morrer. Conclusão: Pernambuco vem experimentando modificações na trajetória da epidemia de aids, sendo observadas nesse estudo duas das tendências nacionais da epidemia: interiorização e maior sobrevidados pacientes. Constatou-se também a importância do indicador APVP na análise da mortalidade por aids, uma vez que apesar do aumento observado nasobrevida, a aids ainda é responsável por milhares de APVP em Pernambuco.


Introduction: the Years of Potential Life Lost (YPLL) indicator offers a vision of not only the death cause, but also the age in which the cause produced thedeath, which makes possible the knowledge of, besides the quantity of deaths, their precocity. Objective: describe the behavior of aids mortality using the YPLL indicator in Pernambuco and its regions, in 1996 and 2005. Methods: a transversal-type descriptive study was done. To obtain the YPLL number adistribution of deaths was made in groups of age between 1 and less than 70 years old. Then, the number of deaths in each age group was multiplied by thenumber of remaining years to complete the limit age. The YPLL average per death was calculated as a division of the YPLL total by the number of deathsconsidered. Results: in Pernambuco, during the years of 1996 and 2005, there was a reduction (-0.75%) in the number of deaths caused by aids, in thenumber of YPLL (-6.20%), in the YPLL tax (-17.86%) and in the average of years lost for each death caused by aids (-5.52%). On the other hand, therewas an increase of 5.21% on the average age of deaths from aids. Conclusion: Pernambuco is facing changes in the path of aids epidemic, being observed,in this study, two national trends of the epidemic: interiorizing and higher life expectancy of those affected by aids/HIV. From this analysis, it was alsopossible to perceive the importance of the YPLL indicator in the study of aids mortality, since that, although it has been observed an increase in the life expectancy, aids, as a specific cause of death, is still responsible for thousands of YPLL in Pernambuco.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Health Status Indicators , Mortality , Acquired Immunodeficiency Syndrome/mortality , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases , Cross-Sectional Studies
7.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 10(2): 203-216, ago. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-479579

ABSTRACT

Objetivo: Descrever o comportamento da incidência de Aids no grupo etário de 50 anos e mais, no Brasil e suas macrorregiões, no período de 1990 a 2003, analisando o momento anterior e posterior à introdução dos medicamentos para disfunção erétil no país, em 1998. Procedimentos metodológicos: Realizou-se estudo ecológico, através de análise espaço-temporal dos casos de Aids notificados. Modelos de regressão linear, ajustados à série temporal dos casos de Aids com data de diagnóstico de 1990 a 1997, forneceram as taxas de variação média anual, bem como os valores esperados, possibilitando, dessa forma, a comparação das taxas de incidência observadas e estimadas. Resultados: Foram analisados 25.223 casos de Aids no grupo etário de 50 anos e mais, estando a grande maioria (84 por cento) situados nas regiões Sudeste e Sul do país. Essas regiões também apresentaram as maiores taxas de variação média anual até o ano de 1997 (1,002 e 0,906, respectivamente), seguidas de Centro-Oeste (0,570), Norte (0,441) e Nordeste (0,254), apresentando o Brasil uma taxa de 0,588. Após 1998, a comparação das taxas acumuladas no período de 1998 a 2003 revelou tendências esperadas maiores do que as observadas em todas as regiões, exceto a Nordeste. Conclusão: A tendência de crescimento da Aids na faixa etária de 50 anos e mais apresentou maiores taxas de crescimento no período entre 1990 e 1997, mantendo esse crescimento no período posterior à introdução dos medicamentos para disfunção erétil, só que em menor velocidade.


Objective: Describe the behavior of the incidence of Aids in the group of 50-year-old people and more, in Brazil and its macro-regions, from 1990 to 2003, analyzing the previous and subsequent moment of introduction of medicines for erectile dysfunction in the country, in 1998. Methods: An ecological study was carried out, along with a space-time analysis of the notified cases of Aids in this group of people. Models of linear regression, adjusted to the time series of Aids cases whose diagnoses date from 1990 to 1997, provided the taxes of annual average variation, as well as the expected values, so making it possible to compare incidence taxes observed and estimated from 1998 to 2003. Results: 25,223 cases of Aids in the group of 50-year-old people and more had been analyzed, being the majority (84%) in the Southeast and South regions. Those regions also presented the greatest taxes of annual average variation to the year of 1997 (1.002 and 0.906, respectively), followed by the Middle-West (0.570), North (0.441) and Northeast (0.254); Brazil showed a tax of 0.588. After 1998, the comparison of the taxes accumulated from 1998 to 2003 revealed the expected higher trends than the ones observed in all regions, except for the Northeast. Conclusion: The trend of growth of Aids in the 50-year-old people and more group presented greater taxes of growth from 1990 to 1997, and this growth remained in the period subsequent to the introduction of medicines for erectile dysfunction, but more slowly.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Aging , Cohort Studies , Erectile Dysfunction , Pharmaceutical Preparations
8.
Rev. saúde pública ; 40(supl): 18-22, abr. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-427674

ABSTRACT

OBJETIVO: O crescimento de casos de Aids entre mulheres teve como conseqüência o aumento da transmissão vertical da infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida. Medidas de controle dessa modalidade de transmissão foram implementadas a partir de 1996. O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da transmissão vertical de Aids em crianças brasileiras. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo crianças nascidas entre 1990 e 2001 no Brasil. Utilizou-se o banco de casos notificados como Aids em menores de 13 anos, no período de 1990 a 2004. Modelos de regressão exponencial, ajustados à série temporal, forneceram as taxas de variação anual e os valores observados e esperados para todo o período. RESULTADOS: Observou-se tendência significativamente crescente para os casos com ano de nascimento no período anterior à introdução da terapia anti-retroviral, com taxa de crescimento em torno de 12 por cento (t<0,003) ao ano, e com diferenciais entre os Estados entre 5,9 por cento e 31 por cento. A análise dos casos observados e esperados, para cada uma das macrorregiões, mostrou uma redução dos casos para as crianças nascidas a partir de 1997, atingindo cifras consistentemente menores a cada ano. O número de casos notificados para crianças nascidas em 2001 representou menos de 90 por cento dos casos esperados. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos sugerem uma resposta favorável à implementação das políticas de intervenção na prevenção da transmissão vertical do HIV, no Brasil, como ocorreu em outras partes do mundo.


Subject(s)
HIV , Infectious Disease Transmission, Vertical , Anti-HIV Agents , Regression Analysis , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL